A Colorado Immigrant Rights Coalition (CIRC) divulgou a seguinte declaração:
“As imagens chocantes desta semana de agentes da patrulha de fronteira chicoteando e atacando os requerentes de asilo haitianos na fronteira sul são assustadoras, mas não surpreendem. Este não é um comportamento atípico da patrulha de fronteira dos EUA (CBP). A diferença desta vez é que havia um fotógrafo presente para expor o incidente ao mundo. Quantos outros incidentes como este não são relatados todos os dias? O Departamento de Segurança Interna lançou uma investigação sobre este incidente, mas isso não é suficiente. Toda a agência de patrulha de fronteira, que triplicou nos últimos vinte anos, não deve apenas ser investigada, mas também responsabilizada por todas as suas ações.
Mesmo enquanto o governo inicia sua investigação sobre este incidente em particular, continua a deportar cruelmente haitianos em massa dos Estados Unidos - usando o Título 42 como justificativa - de volta ao Haiti, um país atualmente passando por graves crises políticas e ambientais, e tem também jurou cruelmente desmontar o acampamento de migrantes haitianos em Del Rio, Texas.
Os migrantes haitianos são refugiados em busca de segurança e uma vida melhor nos EUA e devem ser tratados como tal. Lembramos aos que ocupam cargos de poder que não é ilegal pedir asilo nos Estados Unidos. A Administração Biden e o DHS devem impedir todas as deportações. Eles também devem encerrar o Título 42, que é uma política ilegal e racista que priva os imigrantes negros, pardos e indígenas de seus direitos de asilo e viola os direitos humanos de seus sujeitos. Todos os requerentes de asilo haitianos na fronteira devem receber liberdade condicional humanitária para permitir que sejam transferidos para condições mais seguras e longe de maus-tratos de CBP, e devem receber abrigo seguro, água, comida e cuidados de saúde enquanto aguardam a oportunidade de solicitar proteção. O governo Biden permaneceu cúmplice das torturas do Título 42 e cabe a nós, às pessoas, fazer com que saibam que não vamos tolerar isso. ”